Seguidores

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Superando Obstrução Intestinal - Testemunho Pessoal

Minha intensão em compartilhar essa história é para acalmar o coração de pessoas que pode passar por esse procedimento e encorajá-los a lutar com todas suas forças, porque vale a pena VIVER.

Pacientes com polipose adenomatosa familiar submetido à proctocolectomia restaurado podem ter suas atividades rotineiras normais, todavia, com algumas desconfortáveis dores abdominais ao longo da jornada.

Em janeiro de 2018 eu estava com muita cólica na barriga, aparentemente pensei que fosse gazes intestinais. Usei os remédios para eliminação de gazes e desconforto abdominal, no entanto a dor agravava cada hora mais e mais.

Meu médico orientou ir ao pronto socorro do Hospital Universitário de Brasília para ser analisada por meio de exames.

O dia mau nunca avisa que vai chegar, então ao terminar os exames, os resultados não era apenas gazes, algumas alças intestinais estavam distendidas e meu intestino delgado estava obstruído.

Disse a médica: "_Obstrução intestinal é uma obstrução mecânica significativa ou bloqueio completo da passagem do conteúdo pelo intestino devido à patologia que causa o bloqueio do intestino. Os sintomas incluem dor em cólica, vômitos, obstipação e interrupção da eliminação de gases. O diagnóstico é clínico, confirmado por radiografias abdominais. O tratamento consiste em hidratação, aspiração nasogástrica e, em muitos casos de obstrução completa, cirurgia.

Imagina o susto, medo, choque e tudo mais... O que passei com aquela notícia produziram sentimentos no meu interior jamais vividos antes. Até aquele dia eu nunca tinha ouvido falar desse diagnóstico muito menos do seu doloroso tratamento. 

Em minhas palavras (visão de paciente)...eu fiquei internada na área operatória, tomando remédios para combater a dor, infecção e hidratação. O enfermeiro do plantão me preparou para introduzir a sonda gástrica por meio do nariz, me explicou o procedimento tudo certinho, eu estava bem tranquila, até iniciar a introdução daquela mangueira. Meu Deus do céu, que horrível, dor, medo, desconforto, ânsia, lagrimas, sangue, tomaram conta da cena. Minha pele arrepiada, minhas mãos comprimento aquele colchão, mas conseguimos. Terminou a parte do enfermeiro e iniciou a reação do meu corpo.

Pensamentos positivos brotavam como mina de águas ao pé da montanha. Lembranças de momentos bons com minha família e amigos encheram minha cabeça na busca de sobressair aquele momento de grande sofrimento físico.

As primeiras horas foram horríveis porem o acolhimento da família e da equipe hospitalar fizeram a diferença. Tenho muita a agradecer a Deus por todos.

Se você estiver passando por algo assim, fique tranquila (o), serão dias difíceis mas passarão e logo você está em casa muito melhor.

Amor, Fé e Esperança, mas o amor é maior que todos.


quarta-feira, 29 de maio de 2019

O Ensino Religioso Para Todas as Faixas Etárias




O Ensino Religioso Para Todas as Faixas Etárias

 Roberta Nogueira Peixoto da Silva
 (Estudante de Gradução em Pedagogia - JERITO)

Dedico aos meus filhos amados, Marcos e Gabriela.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos
Anjos e não tivesse amor, seria como metal que soa...
Ainda que tivesse toda a ciência, e ainda que tivesse toda
A fé, de maneira tal que transportasse os montes e não tivesse
Amor, nada seria. O amor é sofredor, benigno, folga com a verdade,      
Amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Amor, Amor, Amor.
(Bíblia, I Coríntio13)
Resumo
           
O presente artigo focaliza o Ensino Religioso nas escolas como um fator de desenvolvimento pleno do sujeito humano na sociedade. Não há intenção de descrever nenhuma religião em particular, logo que, pode-se introduzir o aluno no universo da fé, sem entrar em conflito com o universo científico, antes harmonizá-los. O objetivo deste artigo é mostrar como é importante para os alunos ter um ensino religioso nas escolas e apontar aos professores de Ensino Religioso alguns caminhos que os levem à compreensão da Ética como eixo central de sua prática pedagógica. O resultado desse ponto de vista certamente manifestará no futuro um descompasso entre as Diretrizes Curriculares. Foi descrito que o Ensino Religioso é também um componente para o desenvolvimento social, cognitivo, emocional e moral dos estudantes. É também sugerido que este artigo deva ser continuado por pesquisas.
Palavras-Chave: Ensino Religioso, Proselitismo, Prática Pedagógica, Ética.
Abstract

This article focuses on Religious Education in schools as a full development factor of the human subject in society. There is no intention to describe any particular religion, so that we can introduce the student to the world of faith, without conflicting with the scientific universe, before harmonize them. The objective of this paper is to show how important it is for students to have a religious education in schools and point to Religious Education teachers some paths that lead to the understanding of Ethics as the centerpiece of their teaching. The result of this point of view certainly manifested in the future a mismatch between the Curriculum Guidelines. It was reported that the Religious Education is also a component of the social, cognitive, emotional and moral development of students. It is also suggested that this article should be continued for research.
Keywords: Religious Education, Proselytism, Teaching Practice, Ethics.

 Considerações preliminares

            Pela Constituição Federal, de 1988, o Ensino Religioso como componente curricular está assegurado no ensino fundamental (Artigo 210, Parágrafo 1º). A LDB, Lei n. 9.394/96 (BRASIL, 1996), também o assegura no ensino fundamental (Artigo 33, com nova redação dada ao referido artigo pela Lei n. 9.475/97, BRASIL, 1996) e o Conselho Nacional de Educação, pelo seu Parecer 04/98 (BRASIL, 1998), ao estabelecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental, define a Educação Religiosa como uma das dez áreas de conhecimento.
            Contudo, para o Ensino Religioso efetivamente se concretize, conforme a proposta assegurada em lei, com a nova redação dada ao Artigo 33 da LDB pela Lei n. 9.475/97, que em seu caput estabelece que:
O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
      § 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.
      § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.
            A LDB coloca a ênfase na formação como professor, seja em curso na modalidade Normal, seja em curso de Licenciatura, mas não determina (embora tampouco impeça) que seja oferecido ou proposto curso específico para formação de professores de Ensino Religioso. Contudo, a nova redação dada ao Artigo 33 da LDB pela Lei n. 9.475/97 normatiza que os sistemas de ensino “regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação dos professores” (BRASIL, 1997). (Remí Klein, Doutor em Teologia, na área de Religião e Educação, professor adjunto da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e da Escola Superior de Teologia (Faculdades EST), São Leopoldo, RS – Brasil.)
            A Sra. Célia Smarjassi, doutoranda em Ciências da Religião PUC/SP, apresenta uma reflexão relevante, segue abaixo:
“Trata-se de assegurar uma formação específica nesta área aos professores nos seus diferentes âmbitos. Neste sentido, deve-se observar, em primeiro lugar, o que estabelece a própria LDB, Lei n. 9.394/96, no tocante à formação de professores, quando, em seu Artigo 62, refere que: a formação de professores para atuar na educação básica far-se- á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal (BRASIL, 1996).”

            Considerando que a normatização nacional não prevê formação específica em Ensino Religioso para a atuação docente na educação infantil e nos demais anos do ensino médio e supletivo, o presente artigo conhece a capacitação que os docente nos cursos de Licenciatura em Pedagogia recebe em sua formação e pode se constituir num espaço mínimo e básico de formação para atuarem na área deste conhecimento.

Introdução 
“Nadas podes ensinar a um homem, podes ajuda-lo a descobrir coisas
dentro dele mesmo”
(Galileu Galilei 1638).
                        Após a promulgação da atual LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a educação passou por inúmeras mudanças. Novos parâmetros surgiram e nortearam a educação. O mesmo processo também aconteceu com a disciplina de Ensino Religioso, que passou a ser orientada pela nova redação do artigo 33 da LDB sendo desenhada como área de conhecimento, passando a ser um novo foco de pesquisa, reflexão e também como componente curricular, tanto no aspecto religioso como pedagógico.
            O Ensino Religioso apresenta-se hoje como uma questão para a educação brasileira, renovada em suas determinações. Num momento em que as religiões crescentemente ocupam maiores e mais importantes espaços sociais e políticos, a ratificação legal ocorrida recentemente em diversos níveis da legislação do país, e, dentro dela, a regulamentação do financiamento público do Ensino Religioso representa uma mudança significativa nas relações entre as esferas: pública, privada e na concepção do Estado laico.
            Podemos definir a educação das mais diferentes formas e com parâmetros diversos, mas, em se tratando de seu objetivo final, todas as definições convergem para o desenvolvimento pleno do sujeito humano na sociedade. É aqui onde o Ensino Religioso fundamenta a sua natureza: o homem para adquirir seu estado de realização integral necessita da perfeição religiosa também.
             O Estado, a quem, hoje, se confia à educação da maior parte da sociedade, reconhece a necessidade de uma educação religiosa, sem, no entanto dizer como realizá-lo. Em todo caso, ele não pode prescindir dos questionamentos fundamentais de toda pessoa humana, e que constitui o próprio fundamento da sociedade.
          Ensino Religioso é a disciplina à qual se confia do ponto de vista da escola leiga e pluralista a indispensável educação da religiosidade. Aqui, já vale observar a necessidade de se superar uma posição monopolista e proselitista, para que haja uma autêntica educação da religiosidade inserida no sistema público de educação em benefício do povo.
            Seria certo comemoramos como uma grande conquista a sua aprovação em lei? A aprovação do Ensino Religioso é uma conquista? Ou estaria havendo uma confusão de papéis: Escola versus Igreja, Ciência versus Religião ou Escola Público versus Escola Privado?
          Os problemas da carência de fundamentação nas ciências vêm reforçar o binômio:   e ciência. Contudo, qual é o fundamento, que parâmetros são tomados para a viabilização do Ensino Religioso? Outrossim, esta é a questão que vamos discutir no presente artigo, a partir da bibliografia ainda escassa, principalmente em se tratando de discussão filosófica.
 1.O binômio e Ciência:

Conto:                                  O REI E A FÉ
Certa vez, um rei foi caçar com um súdito que tinha muita fé e um imenso amor por Deus. Este súdito sempre dizia ao rei que seu Deus era maravilhoso e tudo o que Ele fazia era correto. Durante a caçada foram surpreendidos por um animal feroz, que atacou o rei. O rei logo gritou ao súdito que pedisse ao seu Deus que o salvasse, apesar de sua incredibilidade. Eis, que a vida do rei foi salva, porém a fera comeu-lhe um dedo. O rei ficou furioso e mandou prendê-lo por trinta dias na masmorra. Novamente, o rei foi caçar perdendo-se na mata e deparou-se com uma tribo de canibais, que o aprisionou para devorá-lo. Ao passar pela apreciação da hierarquia da tribo, perceberam que o rei era imperfeito, pois lhe faltava um dedo. Então o soltaram. Quando chegar ao palácio, foi logo soltar o súdito que muito feliz, repetiu como sempre: - Meus Deus é maravilhoso e tudo o que ele faz é correto. O Rei perguntou: - Se o seu Deus é tão maravilhoso e correto, porque ele permitiu que eu o prendesse? – Meu rei, se eu não estivesse preso, eu estaria com o senhor na caçada, e como eu tenho o corpo perfeito, a quem os canibais devorariam?
          Para perceber a importância do Ensino Religioso é preciso partir de uma concepção de educação de uma visão de totalidade que reúne todos os níveis de conhecimento, dentre os quais está o aspecto religioso. Em uma sociedade cada vez mais acelerada, onde as informações são obtidas a cada segundo, de forma que os indivíduos estão se engaiolando cada vez mais, alguns valores importantes já fazem parte do passado. Essa realidade traz à tona a necessidade de ensinar e trazer de volta ensinamentos que são encontrados na ¹religião. Contudo, o interesse por aderir à matéria de Ensino Religioso é importante para refletirmos em soluções contra o Bullyng e todas as outras formas de violência, negligência, corrupção, etc. 
            Toda sociedade possui um ²ethos cultural que lhe confere um caráter todo particular, e fundamenta toda a sua organização, seja ela política, social, religiosa, etc. E não é senão a partir da compreensão desse ethos, que poderemos contribuir com as novas gerações, no seu relacionamento com as realidades que nos são propostas: o individualismo, o descartável, a experiência religiosa sem instituição, falta do valor humano, etc.
          O conhecimento religioso enquanto patrimônio da humanidade necessita estar à disposição na Escola em todas as faixas etárias. Em vista da operacionalização deste processo, o Ensino Religioso tem se caracterizado pela busca de compreensão desse sujeito, explorando temas de seu interesse, de forma interdisciplinar, com estratégias que considerem este novo perfil de indivíduos, estimulando, sobretudo, o diálogo, a fraternidade e o respeito à dignidade de todos os seres humanos.
___________________________________________________________
¹ Religião:Vem do termo "religare" - o homem estava separado de Deus e, uma vez reconhecendo seu pecado, precisava de algo que o ligasse novamente a Deus - que o religasse. Daí o termo religare - religião. Dicionário Informal, http://www.dicionarioinformal.com.br/.
² Ethos: é o que diz a respeito do caráter do individuo.
            Nesse momento, é preciso deixar elucidado que o Ensino Religioso não pretende afrontar as crenças presentes, nem tão pouco reconstruir novas bases fundamentadas nas famílias religiosas. Nosso objetivo é buscar maior satisfação dos professores e alunos em sala de aula e melhorar continuamente a relação entre as pessoas, para refletir na sociedade, sob o fundamento do conhecimento.

2. A dimensão Pedagógica
         O Ensino Religioso quer ajudar o aluno a se posicionar e a relacionar-se da melhor forma possível com as novas realidades que o cercam. Primeiramente em relação aos seus limites e depois quanto às linguagens simbólicas. Esta matéria é, portanto, uma questão diretamente ligada à vida, e que vai se refletir no comportamento, no sentido que orienta a sua ética. O ensino religioso fala ao coração do aluno, é um ensinamento de dentro para fora.
            A criatividade no aprendizado é fundamental. Falar de Deus não é o bastante, mas indicar Deus, mostrar com simplicidade, através de instrumentos e recursos pedagógicos a essência do ser humano proporciona a descoberta da verdade, dos valores eternos, que constrói homens e mulheres cientes do seu papel de cristãos e cidadãos.
          Houve avanços quanto ao direcionamento pedagógico desde as reflexões e lutas pela inserção do Ensino Religioso, garantida na constituição Federal, em 1987/1988 – "O Ensino Religioso ocupa-se com a educação integral do ser humano, com seus valores e suas aspirações mais profundas. Quer cultivar no ser humano as razões mais íntimas e transcendentais, fortalecendo nele o caráter de cidadão, desenvolvendo seu espírito de participação, oferecendo critérios para a segurança de seus juízos e aprofundando as motivações para a autêntica cidadania.". Todavia, a inquietação do "como fazer" ainda continua sendo crucial.
          A sala de aula não pretende ser uma comunidade de fé, mas um espaço privilegiado de reflexão sobre limites e superações. Isto implica a necessidade de se construir uma pedagogia que favoreça tal perspectiva, porque o que objetivamos é fruto de uma experiência pessoal, na incansável busca de respostas par as questões existenciais. É preciso interpenetrar teoria e prática.
          Nesse processo, a elaboração de uma linguagem simbólica favorece a descoberta e experiência dessa realidade, portanto, podemos considerar quanto aos aspectos essenciais que orientam a ação pedagógica do Ensino Religioso a pedagogia do limite, a linguagem simbólica, os livros sagrados, e a dimensão dos valores.
          A prática vai se der na ordem da linguagem simbólica, procurando desenvolver o educando na capacidade de decifrar a linguagem simbólica e na compreensão das experiências do transcendente.

 3. O Ensino Religioso e os Valores Éticos e Morais
“Educar é uma obra-prima, uma obra realmente artesanal,
cujo resultado é a futura felicidade dos filhos e de toda a sua volta.
Por isso, Quem Ama, Educa!  Formando cidadãos éticos.”
Içami Tiba

            Diante de vários questionamentos sobre à Ética e a Moral no Ensino Religioso, perguntam-se,  por exemplo, “Para quê o Ensino Religioso se já temos a Ética e a Moral como um dos temas transversais?”. Outrossim, na linha do tempo do Ensino Religioso encontramos que a Ética foi à pedra fundamental desta área de conhecimento. Nesta perspectiva, precisamos compreender com clareza seus respectivos conceitos e valores.
            É necessário superar as errôneas definições de ética e valores morais e propor uma conduta para a uma consciência e liberdade no agir, pensar e fazer, no lugar da Ética e Moral da lei e da obrigação. Na raiz da Ética e dos Valores Morais, como contempla o Ensino Religioso, está à busca da Transcendência que dá sentido à vida, que proporciona a plena realização do ser humano pessoal e social.
            Para Piaget (1994) o desenvolvimento moral da criança se dá de forma conjunta ao desenvolvimento lógico dela e o seu processo de adaptação ao meio e as regras. A sua construção cognitiva associada a sua acomodação com o meio.         
            "Toda religião comporta uma ética e toda ética desemboca numa religião, na mesma medida em que a ética se orienta pelo sentido do transcendente da vida humana" (Catão, p. 63).
            No currículo do ensino religioso existem alguns critérios didáticos norteadores, a saber: a ressurreição, a reencarnação, a ancestralidade e o ateísmo (ou o nada). E como eixos organizadores do conteúdo: culturas e tradições religiosas, textos sagrados, teologias, ritos e ethos (ética).

“Vitoria é superar as próprias dificuldades.
Sucesso é o reconhecimento publico das vitórias (pessoais, familiares e grupais).
Entretanto o que qualifica a vitória e o sucesso para a eternidade é a ética progressiva.”
Içami TIBA
4. Entrevista – Tema: Ensino Religioso e Ética
            Segue abaixo uma entrevista com dois funcionários na área de Educação da instituição, COESB – Colégio Evangélico Bom Samaritano, cuja Política de Qualidade, aplica-se em disciplina, organização e responsabilidade, que valoriza a tríade aluno-família-escola por meio de práticas pedagógicas desafiadoras, de estímulo à participação ativa da família, que busca a excelência acadêmica e de educação para a vida.
            Ressaltamos dois Princípios: RELIGIÃO (Baseada na existência de um Deus Soberano e no respeito ao livre arbítrio do homem para assumir sua fé) e ÉTICA (Como exercício consciente de direitos e deveres no comportamento pessoal e coletivo, respeitando os ideais de convivência democrática).
            A partir dessa, caracteriza-se então como uma reflexão inicial, por tratar-se de uma pequena amostragem de entrevista a dois profissionais da educação, sendo um ocupando o cargo de Diretora e o outro como Professor titular da disciplina de Ensino Religioso.

Diretora:
Nome:____________________________________________
Religião:__________________________________________
Formação Acadêmica:_______________________________
Experiências_______________________________________

Professor do Ensino Religioso
Nome:____________________________________________
Religião:__________________________________________
Formação Acadêmica:_______________________________
Experiências_______________________________________

Perguntas sobre a educação religiosa:
1 – Quais as classes que tem Ensino Religioso nesta Escola?
2 – Qual é a intenção social do Ensino Religioso na Educação?
3 – Como podemos avaliar o Ensino Religioso na Educação?
4 – Que conteúdos vocês acreditam ser adequados para a Educação? Por quê?
5 – Qual a participação da família no processo de ensino aprendizagem do Ensino Religioso na Educação?
Considerações finais

          A universalidade de uma discussão com base no respeito à pluralidade de posições e opiniões diante do religioso, em minha opinião, é a essência que viabiliza o Ensino Religioso.
         Considero que, certamente, a família e a Igreja são os espaços por excelência dessa reflexão, mas o fato é que vivemos hoje numa realidade em que, apesar das limitações, a escola é o espaço privilegiado em que se pode realizar tais discussões. A Igreja tem participação com outras entidades civis, longe de quaisquer forma de proselitismo, quer dar a oportunidade a todo indivíduo de refletir sobre as questões fundamentais da existência humana.
       Acredito que as reflexões que nos propõe o Ensino Religioso, incluindo mesmo os que optam para uma negação de sua religiosidade, permite esclarecer posições, e uma autenticidade na busca da integridade humana, e a colaborar para a construção de uma sociedade melhor.
          Muitos dizem que a sociedade está em crise, à educação está em crise, que não existem mais valores, mais ética, culpando esta ou aquela estrutura, mas talvez seja necessário, antes disso questionar as oportunidades que oferecemos às crianças e jovens de desenvolver a dimensão da consciência religiosa que faz parte de seu ser. Ninguém é grande fazendo os outros pequenos

Bibliografia
Bíblia Sagrada, Livro, de I Coríntios.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. Forum Nacional Permanente do Ensino Religioso. 1996.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Ética.
CATÃO, Francisco. O Fenômeno Religioso, p. 63, São Paulo, Editora Letras & Letras, 1995.
TIBA, Içami – Quem Ama Educa: Formando Cidadãos éticos – Ed. Atual – São Paulo: Integrare  Editora 2007.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997). Lei nº 9.475/ 97, dá nova redação ao artigo 33 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial da União, 23 de julho e 1997, seção I.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1997.
ANDRADE, Rosamaria Calaes de Oliveria. Ética, Religiosidade e Cidadania. Belo Horizonte, Editora Lê, 1997.
COEBS - Colégio Evangélico Bom Samaritano, QSE 22, Área Especial 08 - Taguatinga Sul
Klein, Remí. Rev. Pistis Prax., Teol. Pastor., Curitiba, v. 2, n. 2, p. 253-267, jul./dez. 2010



quarta-feira, 22 de maio de 2019

Qual o seu ministério?



Qual o seu ministério?
Porque o ministério do MESSIAS, Nosso Senhor Jesus Cristo, consistia em "CONSOLAR TODOS" os que andam triste, e dar a todos os que choram uma bela COROA em vez de cinzas, o óleo de alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido.
Isaías 61.2b-3; Lc 4.18-19